TRISTEZA QUE NÃO É MINHA
 
Tristeza que não é minha mas que doi como se assim fosse. Minhas mãos se crispam, meu corpo se reteza, meus olhos fitam o vazio,meus pensamentos rodopiam. A causa! A causa! A causa! O por quê! O por quê! A garganta sufoca o grito, a dor que dilacera o outro é minha também. A  angústia do nada puder fazer destempera os sentidos. E o amanhã que nunca chega transforma a esperança em utopia. E se o peito dói, que exploda, coração! Antes jogando sobre mim todo fardo que o outro ser carrega...
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 25/08/2015
Reeditado em 25/08/2015
Código do texto: T5358540
Classificação de conteúdo: seguro