*_ EU ERA SUA LUZ DAS ESTRELAS...
Meus olhos pousaram na rua dos deuses.
E vi meus súditos na terra caminharem com suas
vidas apressadas.
Eu decretava os destinos.
E a visão do futuro não me foi estranha tanto
quanto é agora.
Terra dos Sumérios.
Meu nome era Enlil.
Filho do Grande Anu da casa celestial.
E éramos chamados de deuses.
E havia os deuses do Céu...
E os deuses da terra...
Havia por lá uma beleza indescritível de grande
soberania.
Poesias eram recitadas nas salas do reino.
E elas faziam ligação entre a terra e os céus.
Mas até entre nós havia enigmas do amor.
Ela vivia na casa perfumada com sua mãe.
Seu nome era Sud, a mulher dos meus sonhos.
E o meu reino era nos céus um lugar puro onde a
água era doce.
Por ela deixei de ser um deus e me tornei mortal.
Por amor fui expulso do meu paraíso.
Os reinos de Nippur se desfizeram para mim e
fui banido.
Perdi o contato, deixando três filhos para trás e
vim cumprir minha pena de aprendizado.
Sud e eu nos separamos por este mundo
inferior, mas aqui aprendi a amar as rosas, as
campinas verdejantes e as estações do tempo.
Olhar as estrelas com carinho e ver belos sorrisos
em faces humanas.
Desde então estamos á procura um do outro.
Hoje faz milhões de outonos e primaveras sob o
lombo de um cavalo, percorrendo a história,
inúmeras vidas.
E foi posto um sinal sobre mim, um dom sobre
mim e uma escrita dentro dos meus olhos, bem
como dentro do coração...
Sou o poeta das estrelas, o homem da saudade...
Meus olhos pousaram na rua dos deuses.
E vi meus súditos na terra caminharem com suas
vidas apressadas.
Eu decretava os destinos.
E a visão do futuro não me foi estranha tanto
quanto é agora.
Terra dos Sumérios.
Meu nome era Enlil.
Filho do Grande Anu da casa celestial.
E éramos chamados de deuses.
E havia os deuses do Céu...
E os deuses da terra...
Havia por lá uma beleza indescritível de grande
soberania.
Poesias eram recitadas nas salas do reino.
E elas faziam ligação entre a terra e os céus.
Mas até entre nós havia enigmas do amor.
Ela vivia na casa perfumada com sua mãe.
Seu nome era Sud, a mulher dos meus sonhos.
E o meu reino era nos céus um lugar puro onde a
água era doce.
Por ela deixei de ser um deus e me tornei mortal.
Por amor fui expulso do meu paraíso.
Os reinos de Nippur se desfizeram para mim e
fui banido.
Perdi o contato, deixando três filhos para trás e
vim cumprir minha pena de aprendizado.
Sud e eu nos separamos por este mundo
inferior, mas aqui aprendi a amar as rosas, as
campinas verdejantes e as estações do tempo.
Olhar as estrelas com carinho e ver belos sorrisos
em faces humanas.
Desde então estamos á procura um do outro.
Hoje faz milhões de outonos e primaveras sob o
lombo de um cavalo, percorrendo a história,
inúmeras vidas.
E foi posto um sinal sobre mim, um dom sobre
mim e uma escrita dentro dos meus olhos, bem
como dentro do coração...
Sou o poeta das estrelas, o homem da saudade...