COMPONDO SONHOS
Faço sem rimas emparelhadas, alguns poemazinhos
igual à espiga de milho, têm rimas em espacinhos
enfileiradas num encanto à guisa de rima sonhada:
-Um conto em cada canto em cada conto um encanto;
versejando no poemeto, ora em prosa vou sonhando,
vai surgindo porteiras fora, ao longo do descampado...
E assim, andejo pelas distâncias por aonde vou poetando,
qual fosse esse meu ginete o chamado Pégaso alado;
galopadas nas patas de meu cavalo, vou divagando
no linguajar próprio das crianças, a elas não mentindo!
Tão verdade nos parece ver na noite azulada, galopando
o cavalo alado, branco como a neve - o Pégaso já falado;
Não crer nas crianças que sonham ou veem de verdade?
Pois não sonham os poetas tais visões sem temeridade?
Se a alma da poesia pulsa no coração de uma criança...
A criança que vive no poeta é nossa própria esperança!...
Aqui relatamos o que vivenciamos, sonhamos e sentimos
lá na infância, a cada flanar daquelas asas que já vimos,
e de quando em quando o pensamento nós firmamos
n'alguma porteira divisora de razões, breve aí paramos
logo, logo florescem - se fores poeta - as aladas imagens,
de cada criança que cada um de nós abençoados trazemos;
suas origens, pelejam por algum ideal, mas não podemos
esquecer de que andamos sempre "Compondo Sonhos"!
Cada um tem seu passado que cruzou..., deixou "rastros",
Pegadas no caminho, monstros e fadas, palhaços risonhos...
Às crianças apenas o que cremos, um dia lhes contamos:
- O rapaz - pobre ferrador casou-se com a linda princesa ;
O peixinho encantado num cavalo alado foi transformado;
Venceu o torneio de Cavaleiros vindos de todos os lados,
disputarem na arena a pretensa mão da princesa adorada!
Sua roupa humilde em armadura dourada foi transformada;
E a mão da princesa Fany filha do rei Lestar, foi conquistada!
Os poetas são os artífices dos sonhos. É preciso Sonhar!
A idade nunca faz um poeta, é o poeta que faz sua idade.
Não mais crianças: nos tornamos crianças só para sonhar!
Adultos: firmemos a rédea do destino e sigamos o caminho;
ouçamos os sonhos infantis, inda que nos pareçam bisonhos;
daí nos lembramos: é por aí o que vivemos com todo carinho,
escrevendo letra por letra, passo a passo - "Compondo Sonhos".
Faço sem rimas emparelhadas, alguns poemazinhos
igual à espiga de milho, têm rimas em espacinhos
enfileiradas num encanto à guisa de rima sonhada:
-Um conto em cada canto em cada conto um encanto;
versejando no poemeto, ora em prosa vou sonhando,
vai surgindo porteiras fora, ao longo do descampado...
E assim, andejo pelas distâncias por aonde vou poetando,
qual fosse esse meu ginete o chamado Pégaso alado;
galopadas nas patas de meu cavalo, vou divagando
no linguajar próprio das crianças, a elas não mentindo!
Tão verdade nos parece ver na noite azulada, galopando
o cavalo alado, branco como a neve - o Pégaso já falado;
Não crer nas crianças que sonham ou veem de verdade?
Pois não sonham os poetas tais visões sem temeridade?
Se a alma da poesia pulsa no coração de uma criança...
A criança que vive no poeta é nossa própria esperança!...
Aqui relatamos o que vivenciamos, sonhamos e sentimos
lá na infância, a cada flanar daquelas asas que já vimos,
e de quando em quando o pensamento nós firmamos
n'alguma porteira divisora de razões, breve aí paramos
logo, logo florescem - se fores poeta - as aladas imagens,
de cada criança que cada um de nós abençoados trazemos;
suas origens, pelejam por algum ideal, mas não podemos
esquecer de que andamos sempre "Compondo Sonhos"!
Cada um tem seu passado que cruzou..., deixou "rastros",
Pegadas no caminho, monstros e fadas, palhaços risonhos...
Às crianças apenas o que cremos, um dia lhes contamos:
- O rapaz - pobre ferrador casou-se com a linda princesa ;
O peixinho encantado num cavalo alado foi transformado;
Venceu o torneio de Cavaleiros vindos de todos os lados,
disputarem na arena a pretensa mão da princesa adorada!
Sua roupa humilde em armadura dourada foi transformada;
E a mão da princesa Fany filha do rei Lestar, foi conquistada!
Os poetas são os artífices dos sonhos. É preciso Sonhar!
A idade nunca faz um poeta, é o poeta que faz sua idade.
Não mais crianças: nos tornamos crianças só para sonhar!
Adultos: firmemos a rédea do destino e sigamos o caminho;
ouçamos os sonhos infantis, inda que nos pareçam bisonhos;
daí nos lembramos: é por aí o que vivemos com todo carinho,
escrevendo letra por letra, passo a passo - "Compondo Sonhos".