Ao juiz que não faz juz
" Ao juiz que não faz jus".
É sabido que o supremo tem a preeminência de julgar em ultima instância
E então no meu argüir dos fatos devo pressupor que a justiça será feita
Mas o que me parece é que amiúde o que ocorre é que a ganância,
E as Prerrogativas como instrumentos de defesa, se deleita.
Em meus largos, longos anos de magistrado, e também advogando.
Tenho me deparado em causas raras por assim dizer
Mas me horrorizo com tamanho descalabro que aqui se derramando
Nos torna réu e não o causídico das leis, que temos que ter.
Como se fossemos absolutos, inatingíveis, vamos leiloando,
A liberdade que nos meandros aqui e ali encontramos o bom parecer.
Quando? Quando ira findar essa pratica nociva à justiça?
E nós como representante mor façamos jus ao que nós propomos ser.
Ao aplicar a justa lei, aquela que a justiça determinar, seja quem for e ser.
E datavenia meu caro eminente, isso não é premissa, é um dever!
Talmeida 30 / 05 / 2007