Suor
Caminho pelas ruas segurando os soluços e as lágrimas. Seguro o pranto, pra mentir pra mim, dizendo que não me importo com a tua ausência tão sofrida.
Preencho o vazio que tu deixaste com litros e litros de cerveja e tequila, mas estas também não substituem a água salgada dos olhos.
Então caminho sem rumo. Caminho até minhas pernas doerem. E então caminho mais um pouco pela cidade, até que quem chore seja meu corpo.