MORTE E VIDA POESIA...

Levantou... chorava...

Tentava se acalmar...

O punhal estava ali,

O pulso latejava...

O laço pronto na corda,

Dependia da escolha.

A lágrima insistia...

A casa estava vazia.

No passeio dos olhos:

Viu a caneta!

Escreveria seu ultimo "adeus"...

No vizinho ecoava uma música,

Suave... foi se acalmando...

No papel, em vez do "adeus"

Nasceu uma poesia...

-Ramos! Ramos!...

Estão lhe chamando

É a sua vez de receber o premio.

Era uma festa literária,

Premiando novos talentos.

Voltou a realidade...

Levantou... Sorriu...

E agradeceu os aplausos!

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 13/02/2015
Reeditado em 13/02/2015
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