MORTE E VIDA POESIA...
Levantou... chorava...
Tentava se acalmar...
O punhal estava ali,
O pulso latejava...
O laço pronto na corda,
Dependia da escolha.
A lágrima insistia...
A casa estava vazia.
No passeio dos olhos:
Viu a caneta!
Escreveria seu ultimo "adeus"...
No vizinho ecoava uma música,
Suave... foi se acalmando...
No papel, em vez do "adeus"
Nasceu uma poesia...
-Ramos! Ramos!...
Estão lhe chamando
É a sua vez de receber o premio.
Era uma festa literária,
Premiando novos talentos.
Voltou a realidade...
Levantou... Sorriu...
E agradeceu os aplausos!