DE LÁ PRA CÁ
De lá, eu trago na memória, um passado bucólico, de uma cidade que hoje é globalizada, graças ao dinamismo de seu povo.
De campos livres e clima saudável, S.José curou doentes e desses campos hoje brotam arranha-céus, e nasceu o mais avançado e tecnológico pólo industrial do Brasil e da América Latina.
A tecnologia se espalhou pelos seus campos, brotando em seus filhos natos e adotados, o conhecimento e o saber.
Próxima à Capital, ao lado do litoral, ao pé da serra da Mantiqueira, passarela de romeiros, refúgio dos mineiros e de todos os brasileiros, S. José hospeda estrangeiros.
Estrangeiro como Remo Cezaroni, que do seu planetário vislumbrava o universo.
No fundo do banhado, outro universo existia, a corrida de cavalos que pouca gente assistia.
Cassiano Ricardo seu poeta maior, da ponte do Paraíba, descrevia como ninguém, as belezas que S.José tem.
S.José do bar Paulistano, do armazém do Agenor, das tardes de domingo no zoológico da fazenda Veneziani. De um costume provinciano, aos restaurantes requintados e shopings badalados. .
De cá, eu vejo que S.José, de Anchieta, se tornou cientista.
Aqui nasci e me criei e sei que dos seus campos, um cantinho há de sobrar pra no fim da minha vida, sua terra me agasalhar.