Espelhos

Tropeços desses caminhos largos que levam à perdição

Lugares desconhecidos que despertam fascínio

Tua luz que ilumina os dias vazios

Que perpetuam como músicas

Em recônditos incógnitos

Delirante prazer em buscar-te

E reconhecer em ti, espelhos

Luxúria pura de paz e gozos

Sem pecados

Permitidos pela paixão

Deslumbre de descobertas insanas

Desvario gostoso de sentir-me

Tão tua

Sentir-te tão meu

Magia em momentos de total entrega

Permissividade por não ter como fugir

Êxtase vibrante de só a ti pertencer

Fascínio inexplicável de tanto querer

Sentir-te vibrar no meu cerne sagrado

No mais fundo de mim, tocar

Descobrir lugares meus, que nem sei

Cobiçar tua alma cadenciada de desejos

Palpite de tudo dar certo ou perder-se no caminho

Essa reciprocidade infinda de querer sempre mais

No teu âmago me entranhar e sentir tua nudez

Desfalecer de prazer

Do então desconhecido

Te amar muitas vezes

E talvez bem mais

Fernanda Garoli
Enviado por Fernanda Garoli em 04/02/2015
Código do texto: T5125148
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.