INÚTIL CONSOLO OU CULPA?

 

 

Sei que é uma migalha de amor, digamos assim, um quase nada o que ainda posso te ofertar.

Mas, fique sabendo que moverei o céu, a terra e próprio mar, tudo para poder te oferecer essa minha migalha de amor.

Que fiz eu meu Deus?

Do tanto que sempre sonhei em te dar?

Na verdade minha linda, eu nem sei se um dia tu, realmente, te sentiste verdadeiramente amada!

Sei que apesar do amor que sempre te dediquei, tu ainda guardas em teu olhar uma alma ferida e decepcionada.

Sou o teu devedor por todas as lágrimas que derramaste e, se aí eu estivesse, sorveria a todas com os meus beijos.

Não fiques assim, com esse ar ausente de uma semimorta que vai sendo levada, sem mais forças para poder lutar.

Meu Deus, quanto sofrimento nesse amor, porque a existência desse paradoxo inútil e inexplicável!

Entretanto, eu sei que te amo, eu tenho certeza que te quero, até mais do que ontem, não sei se é fruto de um desnecessário desespero, um consolo ou uma culpa amarga e mal assumida.

Eis tudo o que me resta, se é que ainda me queres.

Eu sei que tu não és a mais feliz entre as mulheres, todavia, eu tenho a certeza que tu és a menos infeliz entre todas elas.

 

Pardon!

Perdão, pois eu sinto muito pelo presente que te dei sem um futuro.

Eu não sei se ainda saberei te amar, mas eu quero crer que naquele dia (16/11/05) em que te conheci, algo lindo e inexplicável surgiu e explodiu em nós.

Agora, eu só sei que desde aquele instante eu te queria!

Desde aquele primeiro momento, eu tive em mente querer elevar à maior potência e sempre por mil a tua alegria.

Era o sonho de um louco e um inconseqüente.

Agora vivo um pesadelo, pois eu tenho a impressão que tudo o quanto sonhei está se desfazendo.

Será mesmo que está ruindo o nosso sonhado castelo de amor?

Aquele mesmo castelo que foi costurado com o cordão lindo dos teus olhos e, cuja estrutura inabalável, havia sido fundida com a infinitude dos teus sorrisos.

Eu sempre me surpreendo contigo, resta surpreender-me novamente em saber que ainda me queres, mesmo sabendo que foi tão pouco o que eu te dei.

Ah, eu devo aprender a te amar, assim como tu queres ser amada, se isto for certo e, ainda houver tempo, eu te farei a mais feliz entre todas as mulheres.

 

Merci pour tout!

 

Je t’aime d’amour!

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 02/06/2007
Reeditado em 03/06/2007
Código do texto: T510650