FOTOGRAFIA
Criara o hábito de a tudo fotografar.
Na infância, fotografava com a mémoria, nessa época ela (memória) era confiável. Hoje, com o amadurecer dos anos, confia mais na câmera fotográfica.
De passeio em passeio, vai clicando, o alvorecer e o entardecer, que são momentos especialmente belos, por todos os cantos do planeta, onde, já teve o privilégio de pisar.
Nas águas dos lagos, mares e rios, enxerga uma beleza surreal. Se de fato, essa beleza existe, não sabe dizer, mas, no seu universo, que para muitas coisas, corre parelelo, eles se fazem majestosos.
Os regatos doces feito mel, as pequnas cascatas que haviam em sua vila de infância, ela, nem sabe se ainda existem de fato, mas nas fotografias arquivadas nas dobras de sua alma, estão lá, intactas, tão frescas e cristalinas, como há tantos e tantos anos atrás.
Ao passear no barco a remo, pelo parque de natureza belíssima, ela escuta o clic de sua máquina, e pensa em como gostaria de não perder a capacidade, de arquivar em sua alma, tanta beleza.
Porém, ela, bem o sabe: o tempo é implacável com a memória, e a desgasta feito a água sobre a pedra bruta.
(Imagem: Lenapena - Central Park)
Criara o hábito de a tudo fotografar.
Na infância, fotografava com a mémoria, nessa época ela (memória) era confiável. Hoje, com o amadurecer dos anos, confia mais na câmera fotográfica.
De passeio em passeio, vai clicando, o alvorecer e o entardecer, que são momentos especialmente belos, por todos os cantos do planeta, onde, já teve o privilégio de pisar.
Nas águas dos lagos, mares e rios, enxerga uma beleza surreal. Se de fato, essa beleza existe, não sabe dizer, mas, no seu universo, que para muitas coisas, corre parelelo, eles se fazem majestosos.
Os regatos doces feito mel, as pequnas cascatas que haviam em sua vila de infância, ela, nem sabe se ainda existem de fato, mas nas fotografias arquivadas nas dobras de sua alma, estão lá, intactas, tão frescas e cristalinas, como há tantos e tantos anos atrás.
Ao passear no barco a remo, pelo parque de natureza belíssima, ela escuta o clic de sua máquina, e pensa em como gostaria de não perder a capacidade, de arquivar em sua alma, tanta beleza.
Porém, ela, bem o sabe: o tempo é implacável com a memória, e a desgasta feito a água sobre a pedra bruta.
(Imagem: Lenapena - Central Park)