INEBRIADO PELA SAUDADE
Por instantes eu volto no tempo, em uma viagem retroativa, a conviver de novo com os murmúrios da natureza, que no passado me inebriaram a alma e o coração de jovem. Minha imaginação põe-se a levitar na brisa levada pelas asas da saudade. Sorvendo o cheiro das flores de laranjeira e da terra molhada ao cair às primeiras chuvas. Quando aquecida pelo sol, a terra nua tombada pelo arado de boi, obedecia à automatização da natureza, quebrando a dormência das sementes que se ajoelhavam referenciando a chegada da primavera, e com isso, a magistral, flora silvestre entrando no seu ciclo reprodutivo gestava sua biodiversidade.
Por instantes eu volto no tempo, em uma viagem retroativa, a conviver de novo com os murmúrios da natureza, que no passado me inebriaram a alma e o coração de jovem. Minha imaginação põe-se a levitar na brisa levada pelas asas da saudade. Sorvendo o cheiro das flores de laranjeira e da terra molhada ao cair às primeiras chuvas. Quando aquecida pelo sol, a terra nua tombada pelo arado de boi, obedecia à automatização da natureza, quebrando a dormência das sementes que se ajoelhavam referenciando a chegada da primavera, e com isso, a magistral, flora silvestre entrando no seu ciclo reprodutivo gestava sua biodiversidade.