O Sexo
O sexo é o diabo do homem. Avesso ao pudor, a santidade, aos moralismos cristãos, aos limites puritanos impostos pelas mentes clérigas; o sexo é o início e o fim da natureza humana, é o pulsar primitivo que nos move rumo ao mais, ao adiante. O sexo é a força dinâmica, movimentadora, direcionadora do indivíduo, é aquilo que desejamos esconder, mas que todos praticam; é aquilo que queremos ensinar, mas que ninguém domina; é aquilo que queremos divinizar, mas que está demasiadamente humanizado; é aquilo que queremos controlar, mas que nos possui como um demônio.
O sexo é o lápis sobre o papel, pincelando, marcando, escrevendo sobre a pele as profundezas do nosso interior inconsciente, utilizando o idioma mais propicio para tal: o desejo.