CONFUSO E ESTRANHO TEOREMA.
Minha linda, eu sempre te envio e deixo contigo todos os meus poemas, na verdade, eles já são teus.
Somente teus!
Tu os fizeste ressuscitar do meu inconsciente.
E agora, tu me emocionas falando neles, repetindo os versos, orgulhosa e lindamente decorados.
Sempre me dizes que os releste!
Quantas vezes?
Com esse teu olhar de ternura e com um encanto de orgulho feminino, que agita essa tua alma boa e inquieta.
Meu Deus!
Até já me chamaste de: “O teu poeta”.
Eu é que fico orgulhoso, pois me fiz poeta para ti.
Nós os poetas somos um desastre, pois quando compomos vivemos um eterno dilema.
Não entendemos que a alma humana é mais complicada e estranha, que o mais complicado e confuso dos teoremas.
Entretanto Minha Linda, eu espero que os meus versos te façam companhia, para que tu sintas menos a minha ausência.
Agora, eu mesmo crio um novo dilema.
É que assim, começo a ter ciúmes dos meus próprios poemas.
Não ligues para o que eu digo, pois tu já me conheces, pois eu sou um teorema confuso e de difícil solução.
Mas lembra-te sempre que, num quarto de segundo e sem equação, eu provei matematicamente que te amo.
C.Q.D. (Como queria demonstrar)