Perversidades

Por querer-te

Mergulhei em águas profundas

Oceano de mistérios e fragilidades

Ondas que te levam

E não trazem à tona

Perversidades do tempo

Do imediatismo

Da corrupção

Alma frágil em desalinho

Ventos desvairados

Sossega o peito menina

O que é teu ta guardado

E o que não é

Não se sabe quando

Mas virá às tuas mãos no tempo exato

Pra fluir

De amor ou dor

Se faz o tempo presente

O passado já foi

O futuro não se sabe

Não molhe esse rosto

Não borre a maquiagem

Se é teu, tens

Se não é, não temas

Vá, segue teus caminhos

É de momentos que se faz a vida

Bons ou maus

A escolha é tua.

Fernanda Garoli
Enviado por Fernanda Garoli em 16/09/2014
Reeditado em 24/04/2017
Código do texto: T4963578
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