Perversidades
Por querer-te
Mergulhei em águas profundas
Oceano de mistérios e fragilidades
Ondas que te levam
E não trazem à tona
Perversidades do tempo
Do imediatismo
Da corrupção
Alma frágil em desalinho
Ventos desvairados
Sossega o peito menina
O que é teu ta guardado
E o que não é
Não se sabe quando
Mas virá às tuas mãos no tempo exato
Pra fluir
De amor ou dor
Se faz o tempo presente
O passado já foi
O futuro não se sabe
Não molhe esse rosto
Não borre a maquiagem
Se é teu, tens
Se não é, não temas
Vá, segue teus caminhos
É de momentos que se faz a vida
Bons ou maus
A escolha é tua.