Partido
Não deixo quem amo de lado, pois ali ficará, adormecido, ou mesmo acordado, o amor que ontem floresceu em lembranças;
As cartas que um dia me deu esperança e, o seu cheiro entre minha pele inebriada pelo passado.
Talvez devera deixar-te no canto, mas como minhas simplórias poesias, voltas coberta em pranto.
Em suma o que planto, nada mais é que desencanto, pela descrita de um destino sórdido, ou pela sordidez de uma escrita com reticências em pausas, eis o que a vida me trás, a continuação daquilo que não continua, quiçá, o martírio de lembrar-te em pedaços.