O mago e o Guerreiro, PT 2
- Olha só quem encontrei aqui!
- Ah não! Dessa vez o que quer de mim?
- Nada, só vim te dar os parabéns!
- Pelo o que dessa vez?
- Por ser um completo imbecil.
- Vejo somente para zombar de mim?
- Não, também vim aqui para te ajudar.
- Como queres me ajudar?
- Ora, vamos conversar!
- Nossa ultima conversa não deu certo.
- Lembra? Quase acabou cego!
- Foi um belo soco que me acertou.
- Se necessário soco o dobro, só que dessa vez o teu nariz.
- Sério mesmo, o que queres de mim?
- Saber como está, ué.
- Hm, meio suspeito.
- Lá vem você com esse papo de que só quero lhe ferir.
- Pois meu olho você acertou!
- Eu? Você mesmo que se socou!
- Você é eu, certo? Eu sou você.
- Finalmente aprendeu, quer abraço meu?
- Não, vá direto ao assunto.
- Vi que fez algo e que não foi de propósito.
- Quem dera se os cosmos me ajudassem...
- Pois calma meu jovem, tudo passa, mas não pode deixar essas coisas se repetirem.
- Você viu, não sei o que aquilo fazia ali.
- Burro do jeito que é, esqueceu de apagar algumas coisas em seu caderno.
- E que mal há nisso?
- Todo, se é comprometido.
- Mas eu nem procurei, os meus amigos que desenharam e escreveram.
- De qualquer jeito, ali estava.
- Que droga...não dava pra mudar?
- Deveria ter pensado nisso antes de aceitar.
- Isso faz tempo, não estávamos nem juntos.
- Então porque não eliminou isso depois?
- Meramente me esqueci.
- Viu só, burro você é.
- Concordo, dessa vez eu concordo mesmo.
- Aprenda a se organizar e o que não for necessário se livrar.
- Dessa vez farei o que mandar.