Mar de hipocrisia
Estive nadando em hipocrisia,
dentro do sangue ao qual o meu corpo jorrava.
Olhe meu nariz, eu já soube empinar e, como soube!
Desfilei meu poder, o que não tinha, devo salientar.
Todos pareciam pequenos, enquanto eu sangrava.
Como não enxergar o vermelho rubor que me circundava?
Não sei, mas me afoguei.
Meu caráter encharcou-se de dor e quando abri os olhos,
ele já não estava aqui.
O que eu quis era desconhecido, talvez por isso, chutei
os que julguei atrapalhar-me.
Achei está sangrando os inimigos, aos quais não tinha.
Hipócrita, eu fui!
Nadei em um mar vermelho achando-me superior,
no entanto, não sabia que desaguara do meu próprio pavor.
E você? Será que não tem um barco parar emprestar?
Ou estará tão certo de uma verdade, ao qual você inventou?
Já perdi o sangue que pudera, mais um pouco eu posso morrer,
espero que não aconteça contigo, sejas lá quem for, ou o quê.
No entanto, todo esse sangue, não saiu apenas do meu corpo,
algo pode está errado, bom que saibamos agora,
pois cachoeiras poderão jorrar e esse temor, irá nos engolir.