Prisioneiro
Enjaulado nas tuas confabulações, esperando o momento de rever o sol.
O que me falta é um belo drinque com cerejas da cor dos seus lábios para
não sentir-me só.
Liberte-me, desate suas duvidas e concentre-se nas minhas algemas
que apertam severamente as mãos que devera acarinhar-lhe.
Se esperares minha fuga, perderás um belo traficante de ardor,
necessário para crestar suas dores.
Devera ver meu corpo em chamas ao ver-te se aproximar
como quem devora todo o meu prazer.
Solte-me, verás um vulcão pronto a derreter, a deslizar
o seu ventre e queimar-lhe.
E enquanto seus lábios aparecerem haverá fogo.
Quando disseres o que meu corpo quer escutar,
haverão incêndios dentre os desejos que não
exitarei em mostrar-te, no entanto, precisas me livrar da dor
que é está dentro de ti, sem sentir-lhe queimar.