Ah! Os olhos...

Um suspiro de dor ecoa no silêncio da madrugada, fazendo-me recordar dos olhos cintilantes pelos quais me apaixonei. Acometido pela simplicidade carrega de mistério, fui me doando dia após dia, fazendo de mim um ser dependente... Pergunto-me como será meu amanhã? Como farei para suportar a apunhalada que me dara a vida?

Infinitas perguntas rodeiam minha mente, a tristeza toma conta de mim. Desviver seria a melhor saída? Provável de não ser, afinal temos de enfrentar a vida e seus percalços com determinação. Mas me falham as forças vitais. Sou dependente de algo que não depende de mim, ah o amor...

Os olhos negros, fruto da ternura... Ternura essa que arrebata corações, sentimentos incessantes. Uma voz firme, contudo carregada de doçura. Um olhar vibrante, mas cheio de timidez. Não há como não se apaixonar...

Mas estou só, no frio da madrugada... Um pensamento distante naquele sorriso tímido, um olhar vibrante e tímido e aquela voz doce... Recordando de um afago das tuas mãos nas minhas, dos teus olhos fixos aos meus [...].

Eduardo Costa (Apresentador)
Enviado por Eduardo Costa (Apresentador) em 26/11/2013
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