Desamor Materno

Vivendo um amor materno de mentira

Ele então subiu

Logo então ela se deu conta do remorso por vir

E tentou impedir o desastre.

Mas já era tarde.

Sorrisos frios, palavras duras que davam medo

Hostilidade, falsidade e mente perturbada

Tudo era vazio dentro dele

Desde o carnaval até o natal.

Vivia de delírios e devaneios em seu alter ego (seu refúgio)

Ele tentou suportar tudo, mas não conseguiu

No corredor da escola era zombado, xingado e agredido

Pedradas, socos no estômago e chutes na cara

Ele resistiu pela última vez.

Em seu coração ele estava sempre de partida

Acreditava que a qualquer hora seria sua hora

Mas cansou-se de esperar

E foi até o último andar.

Olhou para as estrelas e se sentiu como elas

Iria brilhar agora em algum lugar

Não olhou para baixo

A covardia que sempre manteve-o respirando

De nada estava mais ajudando.

Sem acreditar em céu ou inferno, somente no Grande Universo

Ele sorriu e abriu os seus braços

Voando para longe dali

Voando para longe de toda dor e sofrimento que há aqui na Terra

Ele caiu e uma lágrima de liberdade desceu e penetrou em sua alma

E agora descansa em paz, com Deus.