À LUZ DA MADRUGADA

Madrugada. Rua deserta. Um anônimo atravessa as insônias e com maestria recorta os meios-fios. Incisão precisa de calçadas no corpo que esgota caminhos. Quase aurora, o pensamento sangra as últimas inquietações e se aquieta com o desvanecer dos rubros espectros entranhados nos dias gestados ontem.

Helena Sut
Enviado por Helena Sut em 12/04/2007
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