Lacunas do peito
Entre os vastos espaços do peito ao qual preenches ao longo da vida, ecoam saudades.
Lacunas formaram-se quanto você partiu e as duvidas aumentaram por que não voltas-te.
Ao frio do inverno levaram-me os versos, cobertos em nostalgias, descobertos por ti.
Destinaram-me a dor, não tão gelada quanto sua pele, ao sentir frio por faltar-te a minha como cobertor.
E agora, estimo o silêncio, vagando em nostalgias em prosas de amor,
não tão completas como a sua presença, no entanto, o ultimo complemento para minha vida.
Não perdida por ainda respirar, mas corrompida por faltar-me seu ar.
Entre os vastos espaços do peito ao qual tentei preencher ao longo da vida, ecoam distância.
Lacunas formam-se quando durmo e as duvidas aumentam se devo acordar.
Ao frio do inverno levam meus versos, descobertos por ti, encobertos por dor.
Destinaram-me a tua ausência, que no frio me faz congelar.
E agora, estimo lembranças, vago em sonhos poetizando um amor,
incompleto sem sua presença, no entanto, determinado para honrar a batalha da vida.
Não perdida, pois ainda respiro, mas esmorecida por faltar-me a ti.