Não desejamos que a vida seja breve.
Não desejamos que a vida seja breve. Não entanto, mal temos tempo de sentir o seu dinamismo. Temos pressa, não temos tempo. Vivemos na ânsia de tudo conseguir e na ansiedade de tudo alcançar. Ânsia de querer viver tudo ao mesmo tempo para chegar mais depressa e mais além. Não damos tempo para que nossa vida nos revele do seu jeito e no seu tempo próprio. Não há pausa - nem para a vida soprar ao nosso ouvido. Não serenamos os passos para olharmo-nos no espelho da nossa própria vida e reparar que para além de nós há um tempo para cada coisa e uma oportunidade para todos nós.
Não temos tempo para a família e os amigos. Somos encontrados a qualquer momento. Pelo telefone, pelas redes sociais... Com isso, fechamos em nós mesmos, desvanecendo-nos no tempo. Acreditando que a solidão seja um desejo de felicidade. Engano! Vivemos dentro do nosso próprio EU, depreciando a nossa própria alma.
A necessidade imediata não pode ser o lema da nossa vida. Se levarmos em consideração que ficamos um bom tempo vivendo na fase da imaturidade e que quando estamos de fato maduros para viver, nos resta pouco tempo de vida, então concluímos que vivemos muito pouco. Por isso, vamos viver! Viver bem! Aproveitarmos o precioso tempo que temos e viver! Não vamos nos restringir à sobrevivência, vamos além, viver intensamente!