É ASSIM...
Lenta e sorrateiramente
A noite vai se arrastando,
Devagar vai se escondendo,
Sumindo no infinito...
Para dar lugar ao dia,
Que se achega calmamente
Trazendo atrás de si,
O sol ainda dormente...
Na Terra, tal qual formigas,
Saindo de um formigueiro,
Pessoas de toda as idades,
Dirigem-se para os seus rumos...
Chegam de longe e de perto,
Carregando sobre os ombros,
A responsabilidade de viver,
Derramando o suor...
De de ganhar o seu sustento.
Quando chega o anoitecer,
Retornam cansados, alquebrados,
Por mais um dia insano...
De duro trabalho árduo!
Alguns ficaram para traz,
Não conseguiram voltar...
Depararam-se com o infortúnio,
E sucumbiram no caminho,
Cumprindo assim seus destino...
Sonia Maria Piologo