* * Não sou poeta, sou alguém que ama
e carrega as letras, como profecias *
* que clamam, inflamam, reclamam *
guardadas em vasos de alabastros
* evaporam e me seguem, cegas *
* que clamam, inflamam, reclamam *
guardadas em vasos de alabastros
* evaporam e me seguem, cegas *
* num único sentido, uma só direção
São elas, que saem embriagadas
* pelo gozo da paixão
deslumbradas, apaixonadas... * *
explodem feito purpurinas
* * iluminam o céu
viram meninas * *
* dançam com os astros
atropelando as estrelas *
cadentes... dementes... *
* e, nesta louca sintonia
* são transformadas em poesia... *