A morte de meu pai e insight sobre a vida e a morte
Lembro-me do meu pai
Tão cheio de vida
Alegre, Contente
De repente!Desapareceu como “fumaça”
Para nós foi uma desgraça
Principalmente aquela lembrança
De meu pai morto, eu ainda garoto.
A imaginar; O que será de mim?
Sem aquela luz tão vibrante num jantar dançante
Que á mim mesmo ele parecia o próprio Universo exuberante
Para mim o mundo parecia ter se acabado
E eu coitado!
Tive vontade morrer para não ver mais o entardecer
Sem aquela figura fulgurante
Às vezes tão brilhante
Parecia uma estrela cadente
Que não iria mais brilhar no poente
E agora vejo o engano de pensar
Que a verdadeira vida
E só o “palpitar do coração”
Porque falta imaginação
Para ir além do imediatismo
Tal a escravidão
Que não nos apercebemos
Da rotina, que....
Se mal vivida
E uma verdadeira assassina.!
Posso imaginar a mim mesmo
No Colégio Anglo-Americano
Cantando hino
E meu pai tocando violino
Numa estrela tão distante
Que o nosso telescópio imaginário
Não percebe que
O verdadeiro incendiário
È aquele que não tem “coração”
Para dilatar a imaginação