Fugas insensatas.
O coração que engana e sente o que o encéfalo o conduz.
A mente hiper pensante de desnecessariedades.
As palavras não deveriam ser estranguladas, mas o bom senso sabe que a razão detém maior benefício que o sentir desprovido de julgamentos.
E vem os falsos artifícios da leveza de um ser para complicar ainda mais um coração prolixo.
Aquelas horas de suave sensação de que tudo é possível e onde os movimentos e falas se misturam em sentenças descalculadas.
As verdades aparecem, embora ainda com disfarces: existem sentires que conseguem se esconder até da inconsciência.
A gratidão pelo mínimo de controle orgânico recebe dúvidas quanto à sua importância.
Talvez fosse mais fácil a frieza descalçada de bom senso.
Mas a exposição poderia não ter o resultado desejado.
E o medo do sofrimento de uma resposta definitiva seria algo difícil de se conviver.
O orgulho de não se expor.
A auto preservação.
São sinais ignorados independente de idade.
O coração tenta ser pulmão e respirar algo que seja palpável.
O ar rarefeito não se presta a tal papel.
Será realidade ou simples projeção das idealizações advindas de frustrações passadas?
A leviandade buscando o seu lugar.
O ser comportado tenta se recompor.
A volta do princípio fundamental de autovalorização.
O respeito de corpo e alma.
A tentativa de um futuro limpo em um presente próximo.
Por hoje, o fim da insensatez: filha não única da embriaguez.