SENSÍVEL AO TOQUE
Não, eu não sou dessa geração robótica, embora tenha sensores de reconhecimento facial, mecanismos que reconhecem vozes e imagem sensível ao toque.
Sou da geração que gosta de olhar nos olhos, que gosta de roçar pele com pele, que gosta de sentir o cheiro do cabelo e que se perde nas curvas de um beijo. Sou da geração que não se contenta com o calor de um processador para se esquentar e tampouco com o sentimento externado por um clique ao curtir, um clique ao compartilhar, um clique ao falar; desculpem-me, mas eu não me acostumo com toda essa frieza que trouxe a modernidade.
Porque a corrente aqui dentro é de sangue, e não a elétrica de uma bateria.