AMANTES CLANDESTINOS.

O sol estrela maior.

Ainda brilha.

Aguardam que ele se vá.

Vem o crepusculo.

Tornando nem noite nem dia.

Ofusca-se

A luz do luar das luzes.

Que aos poucos se ascendem.

Dispondo-se a iluminar.

Mesmo com insistência do olhar.

Os rostos e pessoas se indefinem.

O momento que chega,o esperado

Começam a fuga, sorrateiros,

Esguios,se invertem, mudam-se ruas.

Quarteiroes,se encontram, sedentos

Sedentos de amor se amam.

E da mesma maneira que vem se vão.

São os AMANTES CLANDESTINOS..

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