O sol cansado.

O sol cansado.

Vejo a sol já cansado de brilhar se esconder atrás dos montes. Sinto a brisa da noite cair sobre a relva dos campos.

Já começo ouvir o cantar das aves noturnas la no meio do sertão.

Escuto o rosnar dos lobos noturnos em um silencio triste.

E o medo da noite começa me sufocar e eu pergunto.

O que seria de mim se o sol não voltasse a brilhar?

Onde eu posso me esconder dessa escuridão?

Como o pombo que chilreá nas noites tristes assim sou eu.

Como um pelicano no deserto sem saber pra onde ir assim sou eu?

Me torno como uma canção sem harmonia, uma historia mal contada sem começo e nem fim. A noite é perigosa e cheia de mistérios, eu não gosto da noite...

Mas eu sei que o medo dura somente uma noite e que ao romper da aurora o sol volta a brilhar e a iluminar o meu mundo de fantasias. A noite já é passada e tudo se torna luz e como uma Garça branca eu saio em busca de pão para saciar a minha fome.

Como um lince sedento eu vou ao riacho saciar a minha sede.

É a luta do dia a dia de rotina em rotina, de passos lentos eu vou pelos caminho da vida sem saber onde sera o final.

Poeta do Campo
Enviado por Poeta do Campo em 21/12/2012
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