Sempre que um texto nasce há uma catarse na alma. Agita o corpo, provoca movimentos, consome energia. Corpo e alma flamejam num encontro sem igual. Palavras se unem e proporcionam momentos ímpares. Não há cansaço, sono, desfalecimento. Tudo é transpassado num furor que, apesar de exaustivo, não cansa. Sempre pede e busca mais e mais até total esgotamento do que foi desejado naquele instante da criação. É orgástico.
     Chega um tempo em que não dá mais para fugir dessa sensação inebriante. É preciso encará-la, usar as palavras como aliadas e desfrutar, sem medos ou receios. Suportar críticas e elogios, escárnios, acusações, censuras. Deixar fluir, viver esses momentos, correr ao encontro dela e desfrutar. Depois aguardar os resultados.
                                                  

 
Byülki
Enviado por Byülki em 04/12/2012
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