PERDOE-ME VIDA


Perdoe-me vida, por tanto amor!

Como alguém que nunca havia amado
Sem conhecesse em tormento profundo
Talvez, sentindo-se triste e abandonado
A vagar pelas ruas um pobre vagabundo

Perdoe-me vida, por tanto querer!

Nem sempre nesse amor, senti-me abrigado
Em minha mente as horas, foram segundos
Nesse sentimento corrompido e agoniado.
A seguir desvairado, sem rumo, pelo mundo.

Perdoe-me vida, por tanta saudade!

O tempo que maltrata ainda aperta esse peito
Às lembranças, vagueiam soltas pela memória
São breves  emoções a desfilarem, com efeito.
Marcando os indeléveis traços dessa história

 
SanCardoso
Enviado por SanCardoso em 30/11/2012
Reeditado em 12/11/2017
Código do texto: T4012904
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