E o poeta segue...

O poeta segue driblando a sua finitude em cada gota de eternidade que a Poesia lhe dá. Segue fazendo chuva, florindo o tempo, germinando o amor nos olhos da Vida.

O poeta segue... e seu olhar para o mundo torna o mundo mais doce, menos seco da secura da Razão.

E o poeta segue lançando beleza ao vento, plantado amor na palma da mão do mundo. O poeta segue e encontra outros poetas, com quem faz pacto de sangue poético _ pois nem a morte os separa.

O poeta segue ouvindo e entendendo estrelas, com a alma que a Poesia lhe dá. E só a ele. Esse povo sofrido e extremamente vivo. Esse povo cujo coração abrange o corpo inteiro, o mundo inteiro, a vida inteira. O povo inteiro... de poesia.

E o poeta segue transformando percalços em arte; sofrimento em poemas _ excelente matéria prima!

O poeta, o povo que se une ao pôr-do-sol, debaixo da Lua, a caminho do Paraíso... da Poesia.

Neuminha
Enviado por Neuminha em 20/09/2012
Reeditado em 21/09/2012
Código do texto: T3892468
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