Amontoado de Existência...
Vejo minha vida se tornar uma pilha de coisas...
Amontoado de existência - Preciso sentir meus ossos e seus limites.
Descobrir meu Eu...
Sou assim... De carne, osso e sentimentos!
Sinto falta de tantas coisas que nem fiz!
Gostaria pelo tempo que me resta, apenas me sentir, e vivo!
Semear minhas alegrias... Espalhar meu riso, mas
Este silêncio assim como o é, é contrário dos ditos,
Não serve ao mimo, ao pleno que pulsa e vibra, lateja e palpita...
É difícil amar, despertar em outro
Seguir rumos ou apenas sentir...
Deixa bailar estes vórtices!
Amar de Verdade, nobre sentimento
Por vezes manieta, prende e nada fazemos.
Mas quando nasce da alma liberta-nos do cárcere,
Pois daí somos capazes dos verdadeiros sentimentos...
Por vezes caminhamos sem destino,
Tentando se descobrir ou se reconhecer...
Não, não sou amargo, mas é preciso...
Preciso expor minha alma sem ferir...
Só ficar, e apenas sentir o carinho em redor...
Achar o caminho é preciso, sem peias ou amarras.
Sentir envolve, antes de tudo é necessário, conquistar sutilmente a pele...
E apenas pelo tempo que necessita... Deixar fluir!
JuS
2012-0918