*_ UMA BREVE HISTÓRIA DO TEMPO...


Os labirintos de minha alma trazem histórias,
vielas com notas perfumadas de carvalho.
Minha sombra é minha única companheira
refletida nas paredes pela luz mortiça das
casas.
Sou lagrimas do tempo.
Tens me visto entre os bruxos da idade
média, entre templários buscando a verdade
onde ela teria que estar oculta.
Entre Maçons, parceiros da França e irmão
de seus parceiros.
Sou Cavaleiro andante, sonhador como dom
Quixote.
Um audacioso voando livre e destemido ao
encontro da memoria da espécie.
Do desconhecido que se esconde nos
labirintos da alma.
Respirando a magia da vida, como se fosse
natural ser sensitivo e poeta, num mundo tão
racional.
Se eu tiver que, morrer quero morrer por
mim mesmo.
Na sombra de uma arvore olhando a campina
que chama meu nome.
Já olhei no olho da Rainha e enfrentei Reis,
vi almas negras como noites escuras e
açoites em escravos por um misero pedaço
de pão.
Sempre fui temido pelos meus olhos e amado
pelos mesmos, mas nunca injusto nos meus
atos.
Templário por decisão escondi segredos de
quem não saberia ouvi-los.
Lutei pelo Mediterrâneo, Terra Santa e nas
areias do deserto risquei minha espada.
Existe um rosto por trás desta mascara que
não é o meu.
Me pergunto de onde vem tantas pessoas
solitárias ?
Já menti para preservar a Luz da verdade.
Hoje estou disfarçado de doce Cavaleiro.

Uns escolhem os cálculos do Universo para
entendê-lo, e são sábios.

Eu escolhi ser Lenda para preserva-los.
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A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, melhor conhecida como Ordem dos Templários é uma Ordem de Cavalaria criada em 1118, na cidade de Jerusalém, por nove cavaleiros de origem francesa, entre os quais Hugo de Payens e Geoffroy de Saint-Omer, visando a defesa dos interesses e proteção dos peregrinos cristãos na Terra Santa.

A valentia e destreza demonstrada em várias batalhas tornava a participação na ordem uma forma atrativa de servir a Deus e ganhar respeitabilidade na sociedade, sendo certo que a ordem era vista como uma nova cavalaria, cujos membros mesclavam atuação guerreira com a salvação espiritual.

Segundo outras versões da lenda, os cavaleiros teriam encontrado o Santo Graal, cálice utilizado por Jesus Cristo na Última Ceia, e que teria sido utilizado para coletar o seu sangue quando de sua crucificação.
A Ordem teria alcançado do Papa Inocêncio II uma bula pela qual obtinham poderes ilimitados, sendo declarados "isentos de jurisdição episcopal", constituindo-se, desse modo, em um poder autônomo, independente de qualquer interferência, política e religiosa, quer de reis quanto de prelados.