*_ UM OLHO NO SOL, OUTRO NA LUA...
Tenho estado perdido numa terra que não é
minha, num tempo que me foi dado.
Já não vejo mais os campos, nem a beleza
das montanhas.
O trigo perdeu a cor.
Já não sinto o poder da magia e tenho
lutado para trazer algo para esta Era que
eles não compreendem.
Alguns corações tem despertado para uma
nova jornada.
Os céus aqui escondem as estrelas, suas
luas já não são mais a mesmas que, outrora
eu contemplava...
O céu esta nublado como dias de chuva, por
fumaça de ganancia.
Tenho usado as palavras como uma espada,
e minha armadura tem sido uma pitada de
mistério, outra de encanto.
Estou preso num corpo que não é meu, e
minha face expressa a saudades de alguém
que eles jamais viram.
Esse é meu legado, mas também é minha
sentença.
Sem campos de centeios, sem florestas
fechadas, sem estrelas para mirar.
Falo por enigmas para não assustar.
Comecei a vida escrevendo em minha pele,
passei verões ensinando o amor, trouxe frio
e chuva.
Falei a linguagem do vento quando os dias
eram de um calor intenso.
E escrevi em sua pele.
Tenho sido como um lampião em noites
escuras.
Luto todos os dias contra a sombra da
saudade que me devora.
Conto histórias em forma de poesias.
Lembranças de tempos perdidos, onde via
anjos...
Aqui não existe dragões, nem lendas faladas
de boca a boca.
O que me satisfaz é contar minhas
aventuras que pensam existir apenas nas
lendas...
Se pudessem ver o que eu vejo, ver como
um enviado de Hórus...
Meu símbolo esta tatuado bem visível aos
olhos, mas poucos conseguem ver.
v
v
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Tenho estado perdido numa terra que não é
minha, num tempo que me foi dado.
Já não vejo mais os campos, nem a beleza
das montanhas.
O trigo perdeu a cor.
Já não sinto o poder da magia e tenho
lutado para trazer algo para esta Era que
eles não compreendem.
Alguns corações tem despertado para uma
nova jornada.
Os céus aqui escondem as estrelas, suas
luas já não são mais a mesmas que, outrora
eu contemplava...
O céu esta nublado como dias de chuva, por
fumaça de ganancia.
Tenho usado as palavras como uma espada,
e minha armadura tem sido uma pitada de
mistério, outra de encanto.
Estou preso num corpo que não é meu, e
minha face expressa a saudades de alguém
que eles jamais viram.
Esse é meu legado, mas também é minha
sentença.
Sem campos de centeios, sem florestas
fechadas, sem estrelas para mirar.
Falo por enigmas para não assustar.
Comecei a vida escrevendo em minha pele,
passei verões ensinando o amor, trouxe frio
e chuva.
Falei a linguagem do vento quando os dias
eram de um calor intenso.
E escrevi em sua pele.
Tenho sido como um lampião em noites
escuras.
Luto todos os dias contra a sombra da
saudade que me devora.
Conto histórias em forma de poesias.
Lembranças de tempos perdidos, onde via
anjos...
Aqui não existe dragões, nem lendas faladas
de boca a boca.
O que me satisfaz é contar minhas
aventuras que pensam existir apenas nas
lendas...
Se pudessem ver o que eu vejo, ver como
um enviado de Hórus...
Meu símbolo esta tatuado bem visível aos
olhos, mas poucos conseguem ver.
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Segundo a lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante uma luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos.