Prosa Poética 010:
SINFONIA CÓSMICA – O CANTO DAS ESTRELAS
Bosco Esmeraldo
O Sol desce lentamente ao seu leito, não sem antes pintar mais um belo crepúsculo na tela do horizonte. A cada dia este astro se supera, pois jamais repete o mesmo quadro. Recolhe-se muito a lamentar a desventura de nunca poder ver ou participar do espetáculo prestes a acontecer.
A noite, a princípio acanhada, aos poucos se agiganta, envolvendo e tomando forças, à medida que as trevas se densificam. Enquanto isso, nossos astros vão chegando e tomando o seu lugar, cada um conforme o seu naipe. Estrelas de oitava e sétima grandezas formam a ala dos sopranos. As de sexta e quinta compõem os contraltos. Aqui reside a frustração solar, visto ser o Sol uma estrela de quinta grandeza e a ele, a Mãe Natureza ter-lhe imposto a brilhante missão de reinar sobre o dia. Agora é a vez das de quarta e terça a formar a ala dos tenores e barítonos. Por último, na camada mais distante do Universo, vêm as de segunda e primeira grandeza, compondo o último naipe, o baixo mais profundo e mais sonoro do Grande Coral. Ainda bem que é assim, senão estas roubariam toda a cena, visto que a nenhuma mais veríamos. Os planetas e seus satélites naturais compõem conosco a plateia que ansiosa aguarda a execução do mais belo espetáculo.
Começa o tão esperado Concerto Estelar. Trajando um régio manto de negro cotelê, próprio das noites de lua nova, desprovida de quaisquer raios solares, Selene, o nosso satélite, ou se preferir, a Lua, protegida pela Terra, não se sente ofuscada pelo Sol, nem obrigada a refletir sua luz. Assim pode desfrutar de cada detalhe do espetáculo que acaba de começar.
O Senhor Deus é o Maestro da Sinfônica Celeste. A peça, intitulada SINFONIA CÓSMICA – O CANTO DAS ESTRELAS, é o espetáculo jamais visto. Só aquele que tem a alma poética ou algum apaixonado consegue ver, ouvir e desfrutá-lo.
Ao toque de Sua batuta, o Maestro começa a execução sinfônica. É uma rapsódia. Começa num andante moderato que aos poucos migra para andante, depois um gracioso minueto, terminando em um rondó bem festivo.
Estrelas cadentes executam lindos e luminosos 'glissandi'. A percussão ficou a cargo dos quasares tendo os sons um pouco atenuados pelos invejosos buracos negros, que, além de tentar absorvê-los, emitem frequências altíssimas, dando um colorido sem igual.
O espetáculo está chegando aos seus acordes finais. O passaredo, agita suas asas em aquecimento e soltam os seus chilreados, trinados numa atitude de aprovação. Do alto da amoreira a pomba arrulha. Zurros, balidos, rugidos, mungidos, coaxares, silvos e cricrilares entre muitos outros sonidos audíveis ou não, percussivos farfalhares de asas e palmas davam sinal de total aprovação de um merecido reconhecimento pela bela performance que termina magistralmente com o romper da aurora e de um luminoso “BRAVO!” do nosso Astro Rei, Sua Majestade, O SOL, que assistira tudo do seu leito real e agora desperta para mais um novo e brilhante dia.
"Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele (Salmos 118:24)". "Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres (Salmos 126:3)"!
Obrigado Deus, por podermos desfrutar a cada dia um novo e belo espetáculo!
SINFONIA CÓSMICA – O CANTO DAS ESTRELAS
Bosco Esmeraldo
O Sol desce lentamente ao seu leito, não sem antes pintar mais um belo crepúsculo na tela do horizonte. A cada dia este astro se supera, pois jamais repete o mesmo quadro. Recolhe-se muito a lamentar a desventura de nunca poder ver ou participar do espetáculo prestes a acontecer.
A noite, a princípio acanhada, aos poucos se agiganta, envolvendo e tomando forças, à medida que as trevas se densificam. Enquanto isso, nossos astros vão chegando e tomando o seu lugar, cada um conforme o seu naipe. Estrelas de oitava e sétima grandezas formam a ala dos sopranos. As de sexta e quinta compõem os contraltos. Aqui reside a frustração solar, visto ser o Sol uma estrela de quinta grandeza e a ele, a Mãe Natureza ter-lhe imposto a brilhante missão de reinar sobre o dia. Agora é a vez das de quarta e terça a formar a ala dos tenores e barítonos. Por último, na camada mais distante do Universo, vêm as de segunda e primeira grandeza, compondo o último naipe, o baixo mais profundo e mais sonoro do Grande Coral. Ainda bem que é assim, senão estas roubariam toda a cena, visto que a nenhuma mais veríamos. Os planetas e seus satélites naturais compõem conosco a plateia que ansiosa aguarda a execução do mais belo espetáculo.
Começa o tão esperado Concerto Estelar. Trajando um régio manto de negro cotelê, próprio das noites de lua nova, desprovida de quaisquer raios solares, Selene, o nosso satélite, ou se preferir, a Lua, protegida pela Terra, não se sente ofuscada pelo Sol, nem obrigada a refletir sua luz. Assim pode desfrutar de cada detalhe do espetáculo que acaba de começar.
O Senhor Deus é o Maestro da Sinfônica Celeste. A peça, intitulada SINFONIA CÓSMICA – O CANTO DAS ESTRELAS, é o espetáculo jamais visto. Só aquele que tem a alma poética ou algum apaixonado consegue ver, ouvir e desfrutá-lo.
Ao toque de Sua batuta, o Maestro começa a execução sinfônica. É uma rapsódia. Começa num andante moderato que aos poucos migra para andante, depois um gracioso minueto, terminando em um rondó bem festivo.
Estrelas cadentes executam lindos e luminosos 'glissandi'. A percussão ficou a cargo dos quasares tendo os sons um pouco atenuados pelos invejosos buracos negros, que, além de tentar absorvê-los, emitem frequências altíssimas, dando um colorido sem igual.
O espetáculo está chegando aos seus acordes finais. O passaredo, agita suas asas em aquecimento e soltam os seus chilreados, trinados numa atitude de aprovação. Do alto da amoreira a pomba arrulha. Zurros, balidos, rugidos, mungidos, coaxares, silvos e cricrilares entre muitos outros sonidos audíveis ou não, percussivos farfalhares de asas e palmas davam sinal de total aprovação de um merecido reconhecimento pela bela performance que termina magistralmente com o romper da aurora e de um luminoso “BRAVO!” do nosso Astro Rei, Sua Majestade, O SOL, que assistira tudo do seu leito real e agora desperta para mais um novo e brilhante dia.
"Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele (Salmos 118:24)". "Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres (Salmos 126:3)"!
Obrigado Deus, por podermos desfrutar a cada dia um novo e belo espetáculo!
Clique neste link para ouvir o canto das estrelas no youtube
http://www.youtube.com/watch?v=5df77a_XEsc
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