CABELOS DESTRANÇADOS
Não trance meus cabelos...
Já ficaram por muito assim...
Trançados aprisionando lembranças,
Entre fitas e pequenas flores doce alisso.
Perfumados, mas em interlúdios (algemados)
Por entre praias marulhadas, espumantes de fins de tardes.
D”javu... d’javu!
As minúsculas flores brancas caíram
Soltas no chão, despetaladas, tristes... Mais que preciso.
As fitas seguiram o mesmo destino,
E os fios trançados ganharam liberdade
E agora esvoaçam soltos.
O vento tratou de despenteá-los, desfiando-os do passado.
Ficaram por tanto tempo em abstinências, que até alguns
Embranqueceram...
Não pelos anos, mas por sem movimentos, excluídos do sol,
Presos rentes a memória inerte; paralisada.
Eis que agora ondulantes,
Acariciam a face antes molhada (de lágrimas)
A brisa afaga sempre, faz com que se embaracem na fronte.
Que embaracem... Que fiquem...
Cabeleira livre balança pra onde quer
Cabelos despenteados, mas que emolduram
A nova mulher.
Não trance meus cabelos...
Já ficaram por muito assim...
Trançados aprisionando lembranças,
Entre fitas e pequenas flores doce alisso.
Perfumados, mas em interlúdios (algemados)
Por entre praias marulhadas, espumantes de fins de tardes.
D”javu... d’javu!
As minúsculas flores brancas caíram
Soltas no chão, despetaladas, tristes... Mais que preciso.
As fitas seguiram o mesmo destino,
E os fios trançados ganharam liberdade
E agora esvoaçam soltos.
O vento tratou de despenteá-los, desfiando-os do passado.
Ficaram por tanto tempo em abstinências, que até alguns
Embranqueceram...
Não pelos anos, mas por sem movimentos, excluídos do sol,
Presos rentes a memória inerte; paralisada.
Eis que agora ondulantes,
Acariciam a face antes molhada (de lágrimas)
A brisa afaga sempre, faz com que se embaracem na fronte.
Que embaracem... Que fiquem...
Cabeleira livre balança pra onde quer
Cabelos despenteados, mas que emolduram
A nova mulher.