Esqueça
No que diz respeito a nós, nada mais existe.
Estou um tanto observador demais, com poucas palavras, e muito silencioso.
Ando meio tagarela com coisas paralelas, mas com os assuntos importantes nunca estive tão quieto... Opaco... Apagado!
Algo está me afetando muito, tirando meus cabelos, roendo minhas unhas, e passeando pelo meu sistema digestório. – Não estou conseguindo mais dirigir coisas vindas de você... Sei lá, estou mesmo é confuso, conflituoso, incoerente, inapropriado, faltoso, desinteressado, desgastado, rude, com rigidez plena e borboletas mortas no estômago. –Estou quase vegetando, quase morto, quase vivo, quase solto... Solto em um mundo que não é mais meu... Um mundo que já foi nosso, mas agora é só mundo... Mundão!
Estou buscando amor onde não existe. Estou querendo amar. –Sei que não é assim. Vou acabar machucando alguém ou o que é pior acabar me machucando de novo. A verdade é que gente morna me irrita, me deixa ainda mais apagado, ainda mais chato e irritadiço como hoje.
Chamam-me de crítico, mas até que sou aceitável demais. O grande problema é que pessoas como eu estão em falta, o grande problema é que eu já não estou mais suportando dividir o mesmo ambiente, a mesma cama, o mesmo coração com alguém. Se for me amar me ame de longe, calmamente e ao mesmo tempo intensamente! Por favor, só não me sufoque, não queira me colocar na sua gaiola de inseguranças. – Não estou para prisão. Estou é para voar... E cada vez dar saltos e voos mais altos. Se não puder me acompanhar de longe... Então, me esqueça, pois tenho feito o mesmo.