Máximos do que sou
E com os passos que me é destinado, destinam-se um caminho que dizem traçado, seja por maldades prementes, por desamores constantes ou paixões desordenadas.
Pelo dito pífio acabado após um afeto dado, pela semana de paixão destroçada pelo um quê ocultado, ou um simples motivo inesperado.
Caminho a caminho de nada, por saber que a vereda a seguir não trará o melhor de mim, pois o que tenho de bom, se esvaia como água corrente pelas ruas da amargura como um trunfo sem fim.
Destinado ao ponto de partida que partiu meu coração, com lâminas
de mentiras, com mentiras laminadas pelo vão.
Mas não ei dizer-te que tudo é dor, pois meu passado vanglorioso de paz e amor, estar gravado e lacrado não apenas em mente, mas também no bendito contraditório que denota bem o que sou, um forte enfraquecido pela vida, um fraco fortalecido pela dor.
Talvez, um forte por acreditar no amor e um fraco por persistir no acreditar.
O alicerce que me sustenta não é difícil enxergar, com isso pode abusar do que tenho de melhor, pois se um dia de ti eu gostar, gostarei mesmo que venhas a me magoar.
Direi gostar-te, direi o porquê e não deixarei de lembra-te, mesmo que não venhas dar a mínima, por simplesmente meu coração ser feito de máximos.
Máximos de amor.
Máximos de amar.
Máximos do que sou.
Máximos do que ainda virá.