EM TEMPOS DE FACEBOOK ...
Inicialmente posso dizer que o título desta prosa poderia ser: EM TEMPOS DE MODISMOS... Mas, considerando que, ficará mais compreensível usar a palavra FACEBOOK, estou arriscando usar, mesmo que corra o risco da onda passar antes de terminar de compor o texto...
Brincadeiras a parte, estava lendo o artigo da colega Kátia: A Curta Duração dos Temas no Facebook, e pensava que quando comecei a chamar a sociedade pós–moderna de pós–superficial, assumi o risco do rótulo não colar (ainda hoje, quase três anos depois, somente eu continuo chamando isso); MAS, quando tive essa ideia, imaginei que, as coisas passam tão depressa que já nem mais seriam superficiais – ANTES são pós–superficiais...
Há alguns dias, recebi um e–mail de uma pessoa dizendo que estava escrevendo uma matéria sobre pastores que deixaram o ministério e soubera que eu seria um dos tais, que escrevia no recanto das letras e coisa e tal...
Fico impressionado com a rapidez das informações, porque antes seria impossível saber algo sobre alguém sem que antes houvesse uma conversa prévia sobre o assunto...
O texto da recantista a que me referi tem a ver com o momento atual... Sei da existência do FACEBOOK, recebi vários convites pra ser adicionado e, apesar de haver feito o cadastro, ainda não acessei nenhuma vez... Conforme comentei o artigo, em meu achômetro a questão não é ser contra ou a favor de algo (no caso em questão, FACEBOOK)... MAS, dentro do possível, evitar que a vida seja afetada a tal ponto que o normal passe a ter que ser improvisado, porque a novidade passou a ser uma prioridade...
Como dizem, não se deve deixar que o urgente ocupe o lugar do necessário... Ainda que o modismo do momento pareça prioridade...