Leveza - um conto
Numa mulher de pedra mora um pássaro...
Num espaço restrito vive este pássaro cativo, sem direito a liberdade.
E a mulher é uma rocha inabalável e sólida, imponente, inatingível, dura e estática. Mas dentro de si, abriga um pássaro...
...um pássaro leve e belo, colorido e pleno, símbolo perfeito de liberdade.
E assim vivem os dois, por muito tempo...
...a mulher e o pássaro.
Até que um dia o pássaro decide cantar, e pelas frestas de pedra gorjeia uma melodia que faz a mulher de pedra chorar.
O pássaro quer voar, embora a mulher não queira deixar. E canta, canta enquanto pede:
- Quebre o encanto mulher, me liberte e descubra quem você é. Se continuar a me prender, morrerei em seu seio e nunca saberás...
Mas a mulher não quer, pois grudada assim à terra como é, só tem o pássaro para lher tornar a vida mais leve.
- Cantarei então – decreta o pássaro – até findar tudo isso, até esgotar-me, exaurir-me, mesmo que morra.
E passa a cantar o pássaro. Canta, canta...
E chora a mulher. Chora, chora...
Ela percebe que para o pássaro, aquele não é o melhor lugar e se faz areia, se desfaz, se desmancha...
... e com o vento a querer dispersá-la, se sente pequena, insignificante, mas enfim, ao menos o pássaro vai voar.
A mulher, embora a fragilidade de agora, percebe o quanto é lindo ver aquele pássaro azul bater suas asas à luz do luar.
É aí que algo estranho começa a acontecer.
A areia de que é feita a mulher, num redemoinho, outro ser começa a formar...
...uma fada... ela se torna uma fada de lindas asas translúcidas e cachos azuis, branca como a areia de que antes era feita.
Ela se olha num espelho d’água e não entende como antes, pudera não se amar.
O pássaro então a beija e afirma que nunca teve a intenção de abandoná-la, e que para sempre juntos, agora eles iriam estar.
E assim, voam nas noites encantadas as fadas e seus pássaros ao luar, colorindo os sonhos dos homens...
...sonhos coloridos de liberdade.
Numa mulher de pedra mora um pássaro...
Num espaço restrito vive este pássaro cativo, sem direito a liberdade.
E a mulher é uma rocha inabalável e sólida, imponente, inatingível, dura e estática. Mas dentro de si, abriga um pássaro...
...um pássaro leve e belo, colorido e pleno, símbolo perfeito de liberdade.
E assim vivem os dois, por muito tempo...
...a mulher e o pássaro.
Até que um dia o pássaro decide cantar, e pelas frestas de pedra gorjeia uma melodia que faz a mulher de pedra chorar.
O pássaro quer voar, embora a mulher não queira deixar. E canta, canta enquanto pede:
- Quebre o encanto mulher, me liberte e descubra quem você é. Se continuar a me prender, morrerei em seu seio e nunca saberás...
Mas a mulher não quer, pois grudada assim à terra como é, só tem o pássaro para lher tornar a vida mais leve.
- Cantarei então – decreta o pássaro – até findar tudo isso, até esgotar-me, exaurir-me, mesmo que morra.
E passa a cantar o pássaro. Canta, canta...
E chora a mulher. Chora, chora...
Ela percebe que para o pássaro, aquele não é o melhor lugar e se faz areia, se desfaz, se desmancha...
... e com o vento a querer dispersá-la, se sente pequena, insignificante, mas enfim, ao menos o pássaro vai voar.
A mulher, embora a fragilidade de agora, percebe o quanto é lindo ver aquele pássaro azul bater suas asas à luz do luar.
É aí que algo estranho começa a acontecer.
A areia de que é feita a mulher, num redemoinho, outro ser começa a formar...
...uma fada... ela se torna uma fada de lindas asas translúcidas e cachos azuis, branca como a areia de que antes era feita.
Ela se olha num espelho d’água e não entende como antes, pudera não se amar.
O pássaro então a beija e afirma que nunca teve a intenção de abandoná-la, e que para sempre juntos, agora eles iriam estar.
E assim, voam nas noites encantadas as fadas e seus pássaros ao luar, colorindo os sonhos dos homens...
...sonhos coloridos de liberdade.