"Minha primeira vez"
Pode se esquecer quase tudo na vida,
mas, com certeza, a primeira vez, não,
fica gravado como um filme, na mente.
Algumas de regozijos, outras de frustrações.
Assim, volto ao passado de minha iniciação:
Rapazote com apenas quinze anos de idade,
Férias do colégio fui passar alguns dias,
no sítio do senhor Afonso e Dona Bernardina,
Era eu, mais o Durval, e sua irmã Catarina.
Lá ficamos soltos, correndo pelos campos,
Havia no sítio, um tal de Manco, o capataz,
Quando a noite surgia, era pra descansar,
Depois do banho, num chuveiro de campanha,
Estava tudo preparado, para uma boa noite,
Depois do jantar era hora de ir dormir...
Os dias iam passando, eu proseava com Manco,
Comentava com ele do meu louco desejo...
Ele, que à conhecia desde o seu nascimento,
Tentava persuadir-me desta volúpia de jovem,
Por conhecê-la, sabia que não iria permitir,
E, sê o patrão descobrisse! Adeus férias!
Mas sabe como é gurí, quando quer uma coisa...
Até que certo dia, não resisti mais a tentação,
Quando amanheceu, tomei coragem, e lhe abordei,
Cheguei devagar, com quem não quer nada...
Toquei nela suavemente, não esboçou reação,
Olhou-me de cima abaixo, senti um bom clima,
Levei às mãos nos peitos quentes, ela gostou,
Fui baixando-me, enquanto ela ficava de quatro,
Fui enfiando-lhe os dedos por entre as pernas,
Ela ficou na posição exata, que eu queria...
De vez enquanto, passava aquela bela língua,
no canto da boca, e sorrateiramente, cuidava-me
Por ser a primeira vêz, sem nenhuma experiência
Acabei apertando de mais seus peitos, olhou-me,
Levantou a perna,derramando todo o leite do balde.
Foi a primeira e última vez, que ordenhei uma vaca.
Wilson Fonseca