Cansei...
Fechei as janelas, trancas e tramelas. Chega! Cansei de ser tropeço na língua dos seus beijos. Abri minhas gavetas retirei todas as traças, os trastes, as malas, os males... Restos criados entre as valas desse músculo em pústulas no vazio do peito, restos ladeira abaixo. Abaixo, sempre abaixo...
Não me venhas com promessas, falsas letras, palavras prostituídas entre seus dedos. Sob o riacho do seu escârneo tranquei as minhas portas.
Luto, negro, absoluto. Lápide lacrada, sacramentada, juramentada. Um nós rastejante afogado, enterrado. Acabaram-se os nós esticados. Finito. Findo o nosso mundo.
Você eu eu somos dois, não um nó. Não mais um nós, não mais, não mais...