Pertubativa
Até onde a gente diz, nunca mais? Até ontem, até amanhã?
Hoje apareceu um nó. Sinceramente, não sei ainda como desatá-lo,
mas essa sensação “pertubativa” é estranha.
Ontem devia ser nunca mais, eu fui denovo, eu precisei denovo,
mas não como mera opção, e sim como prazer em nível distante de outros,
um querer distante de outros, um olhar distante de outros,
uma sensação distante de outras.
Talvez ninguém possa crer, porém isso, é sim, novo pra mim.
O novo sempre me persegue.
Para onde se vai a senhora da minha razão nesses momentos?
Não sei, só sei que to lutando contra mim,
contra ao que sempre acreditei, e não sei o porquê.
Estou adiando todas as possibilidades de dizer a verdade,
mas o tempo pode ser meu aliado, ou não.
Minhas atitudes, minhas verdades, meu eu.
Eu deveria voltar a ser como antes?
Nossa ousadia, pode ser uma grande “forca”.
Uma chuva cai lá fora, dizendo para a mocinha tentar ir pra casa, pra viver, pois o tempo não será seu amigo.
Meus rituais, todos se foram agora,
não posso tentar nada além, já deu, já era.
Tanto faz se depois for nunca mais....