Floresta apagada
Leio o Cáus que o mundo causa
Nas estampas doas revistas e jornais,
A violência se espalha pelos pampas
Levando-nos a sofrer ainda mais.
A cada ponto se vê a tortura,
E em seu leito a morte em rasura,
Tão grande é todo esse mal
Que o tempo não se acha o final.
Os mortos gritam por alvos socorros,
Não conseguindo mais suportar,
Então corro para os altos morros
Desse momento que me faz poetar.
Floresta apagada pelos rastros soberbos,
Religando os grampeados circos tosqueiros
Na imensidão desse templo ocular
Registra os sagrados ensejos a calhar.