Minhas lágrimas
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Quando imersa em trevas infinitas
de chuvas ilusórias deduzi um dia
estar finito meu caminho, pasmei.
Minhas lágrimas, diamantes transformados,
apontavam em meu jardim abandonado
um botão de rosa, o mais tenro e singelo por ninguém suposto.
Em gratidão extrema, com minhas mãos dele perfumadas
afaguei o mundo, celebrando as incessantes rajadas divinas
que jamais desassistem o sonhador perdido
em seu fortuito claustro de nostalgia.
Inês Marucci