PARA LÉA

PARA LÉA.

Hoje pela manhã eu te vi diferente

Solta, esbelta e muito jovial

Estavas como sempre, simplesmente

Alada, cheia de verão parcial

Sorriso solto e olhos a brilhar

Uma maneira muito atraente

De mulher madura, sarada

Pronta, feitinha pra gente amar

Por mim é claro

Se estiveres no meu destino

Como alma e como mulher

Se não te surgir o amor

Diga-me bem rápido e bem baixinho

Para não espantares do telhado

Os meus lindos passarinhos

Faça-me o grande e o bom favor

Aí - eu me ofereço afoito e tudo

Só pra ter o teu suave carinho

Sou atrevido, louco, um insensato

Pra ter o teu amor se não me iludo

Executo a eutanásia e me mato

E ver correr dos teus lindos olhos

As lágrimas do teu último pranto.

Obs. Para não dizeres que não te fiz poemas!

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 17/12/2006
Código do texto: T320788