Olhando o lirismo da chuva

Olhando o lirismo da chuva, podemos inferir acerca de

suas funções poéticas e empíricas.

Ela já inspirou amores enxarcados de prazeres, já

refrescou corpos quentes de um calor tórrido, alimentou

poesias e vidas vãs.

Ela desce com um bailar da mais bela silhueta do sonhar.

Alimenta o solo, as plantas, faz produzir alimentos, mover

cidades, acumulando-se e nos fornecendo sua firmeza para

produzir a luminosidade num breu intenso.

Ah chuva! Tu que tens o poder de nos fazer viver e

fenecer em teus momentos de de amor e insensatez. Tu que

lavas nossas lágrimas com teu macio deslizar em nossos rostos

emocionados. Tu que vens ora bailando, ora apressadamente,

mostrando que és poderosa e indomada em teus momentos

de amor e de fúria.

Chuva. Oh, chuva! Não deixeis de vir, mesmo que seja para

satisfazer teus mais íntimos desejos em teus momentos de amor

e fúria.

Chuva, tu és essencial e essência do mundo!

Ilton J S
Enviado por Ilton J S em 22/08/2011
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