Ruas do coração

Reconhecer os momentos de fraqueza, aqueles aonde tentamos ver os nossos braços, mas, o máximo, visto por nossos olhos são as pontas dos dedos, não é nada fácil. É como uma punhalada atingindo todos os órgãos, queimando a pele. O pior é que essa sensação nunca passa, apenas descansa porem sempre volta.

Na intenção de alivio, buscamos incessantemente manter a mente limpa, livre dos laivos de um tempo passado. Mas nas avenidas da recordação, só há um farol, o verde. E assim as lembranças percorrem sem descanso as ruas o coração.

Jane

SP/11/12/2006